terça-feira, dezembro 05, 2006

cavalo À solta

"minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve,
breve instante da loucura..
minha ousadia,
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.."

Obrigado Jose Carlos Ary dos Santos, por nos demonstrares subtilmente o valor das palavras, num tempo em que a sensura era desde o amargo na boca, à dor que consumira até aos ossos, os que não andaram a dormir durante esse tempo.
Que a minha pena e o coração me leve onde quiserem, pois no saber de certas certezas, está a riqueza do meu ser. E como menino que ouve os "pais" a ralhar, cala-se e sonha.. senta-se e sente.. chora e escreve.. mais uma vez.. porque é o momento que parte de dentro que eleva a felicidade.. que constrói o ego, que que nos forma e educa. Não as formas exteriores.. essas esculpidas pelos outros, em nada nos fazem arte.

Saudações pela Novena que decorre
CDB
Mestre

2 comentários:

Anónimo disse...

João muda sensura para censura antes que a Cofia veja.

Tás a cezer?

Não preciso dizer quem sou, mas podem chamar-me o Guardião dos Errantes Ortográficos (GEO para os amigos).

MCDB disse...

no seguimento da nossa querida leitora joaninha, achei como ela "expremia" (citando) mais do que exprimia.... (ih ih..)eu também podia falar de sensurar mais que censurar..

just kiding..