quarta-feira, junho 21, 2006

Antevisão do Portugal-México

Ao ver as imagens dos adeptos do México agradou-me bastante o aspecto das mexicanas. Pareceu-me assim uma espécie de nordestinas sem bigode e sem sotaque.

Talvez não se perceba bem a piada. Admito que é mais para aqueles que também entendem que, apesar das semelhanças, há uma diferença enorme entre a Rita, a Ritinha e a Vizinha do 2º Esq.

É verdade, hoje voltaram a enviar-me a mensagem: “Sem brasileiros e madeirenses vai ser um bocado seca...”

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

terça-feira, junho 20, 2006

O poder autárquico que merecemos

Segundo o Diário Económico de hoje, o número de funcionários das Autarquias cresceu 51% desde 1999, passando de cerca de 83.000 para 1250.000.

No contexto de crise que o país atravessa incumbi-me da tarefa de encontrar explicações para esta febre contratante. O mais engraçado é que encontrei.

O que eu penso é que os 42.000 funcionários são necessários para:

- Limpar as peças pequenas dos computadores que entretanto desempenham as suas funções - 35.000;
- Suprimir as folgas dos funcionários que limpam os computadores – 10.000;
- Técnicos de logística de distribuição intercamarária de peças de computadores – 5.000;
- Familiares de presidentes – 2.000.

A soma dá propositadamente 52.000 porque admito que há aqueles que ainda não vêm na estatística...

Saudações
Cabrão D´Alfama

Mestre

segunda-feira, junho 19, 2006

Bandolero – Episódio 2 da série 1 – “Ricardo e sua mala reencontram Juan e Lolita”

Juan e Lolita encontravam-se no aeroporto de Caracas à largas horas esperando Ricardo. Lolita, nervosa com o reencontro, nem sequer tinha comido e desesperava pois tinha feito uma porção do doce preferido de Ricardo.

Tratava-se de um doce de mel, natas e amora silvestre e Lolita sabia bem que Ricardo só o comia praticamente acabado de fazer.

É então que Lolita e Juan, no meio da multidão que esperava à saída das chegadas (saída das chegadas pareceu-me muito bem) avistam Ricardo. Lolita acotovela Juan e exclama:

Lolita: Juan Juan mira mira!
Juan: Que puta. Calçanita branca. Que puta! Mas que tá dançado lo parvo!

Ricardo seu jeito oscilante de andar, num misto de bailarina de dança do ventre com Eládio Clímaco. Acerca-se dos pais e diz:

Ricardo: Menos mal, piensiava que tenia de esperar por voz-outros.
Lolita: Hirro, mi abricia!
Ricardo: Voi cumprimentar a mi padre. Tu a mi não es nada!

Lolita sai direita ao parque de estacionamento carregando a dor do momento, a mala de rodas que Ricardo lhe dera para carregar e o doce que este se recusara a comer por ter sido feito à muito tempo.

Ricardo: Padre, ai chumbado a “Dialectos e Grunhidos do Corno de África – Sec. II a Séc III”.
Juan: Ahora te viestes daquilo que és?

E abraçam-se.

Veja ou leia o episódio anterior em:
http://irmandadedoscabroes.blogspot.com/2006/06/bandolero-episdio-1-da-srie-1-ricardo.html

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

Vamos a ver se me percebem

Todos sabem a minha opinião sobre a presença do Deco na selecção portuguesa. De qualquer forma vou contar-vos dois episódios a ver se me percebem.

1.
Quando o Rui Costa assinou pelo Benfica um conceituado Diário Desportivo escrevia qualquer coisa como isto:

“Rui Costa tem azar com os jogadores brasileiros. Primeiro tapado por Kaká no Milan e depois por Deco na Selecção.”

(Nem eu faria melhor...)

2.
Aquando do golo de Cristiano Ronaldo contra o Irão recebi uma mensagem:

“Este país sem o Brasil e a Madeira não era nada.”



Bom, resta-vos a consolação de terem recrutado um jogador que não é uma segunda escolha. É que neste Brasil Deco tinha lugar garantido.

Saudações
Cabrão D´AlfamaMestre