quinta-feira, maio 03, 2007

Muro das fragilidades.. terra das lamentações

15.37h (sic) show da júlia pinheiro:

mais um caso que comove.. no mais profundo sentimento de perda, angústia sofrimento, ele ou ela, e geralmente de idade mais avançada, desabafa os seus problemas.. e conta.. conta tudo, e a sua história de desgraça. Patente na expressão e marcada nas rugas, restitui-se a história de alguém que não sara as suas feridas.. mas que ao partilhar as suas marcas, e numa lógica de catarse tão bem praticada pelos canais televisivos, irá provavelmente.. ou não.. orientar alguém para uma solução. Conheço um sortudo que diz uma frase dos Da Weasel: "não existem problemas só existem soluções".. e alguém que diz: "simplifica!".. Parecem-me bons conselhos, que podem evidenciar a ausência de problemas de maior ou sofrimento de maior. Ou simplesmente lamentação de menor.. Afinal qual a solução para "problemas"?:

A) confissões em sessão de tipo alcóólicos anónimos
B) calibre 22 no occipital com perfuração do palato mole
C) nenhuma das anteriores
D) todas estão correctas

Dia a dia acabo por tentar criar soluções.. ouvir fragilidades.. dar a esperança a quem a já perdeu.. tudo bem. Há dias em que me apetece reagir acutilantemente..
e sempre contra mim próprio.. e apercebo-me que o mal que de dentro vem para dentro se volta. Eventualmente no pedido de desculpa.. no arrependimento se encontra o porto de abrigo.. no acreditar que não era bem isto que eu queria fazer.. logo me convenço e cresço. Logo aprendo a pensar como num raciocínio lógico. E resolvo, em vez de criar problemas. E vou aprendendo. Ou não..
Outros, de mim folgam a sorte de ter amigos que no perdão, compreendem este comportamento e relevam. uma ou outra situação..
E tudo o que não tinha problema, se resolve em solução. Talvez não existam problemas.. porque os que não têm solução, resolvidos estão.
Ou não.

Saudações e Agradecimentos
"graças e lovoures se dêm a todo o momento"
e citando um irmão Cabrão "sempre convosco"
MCDB

PS: feliz dia internacional da liberdade de imprensa (3 maio)

A namorada de uma amigo meu

na noite de núpcias:

- Querido tens de ter paciância comigo porque eu sou inexperiente, não sei bem como se fazem as coisas.
- Não tens problema boneca. Despes-te, deitas-te na cama e eu trato do resto.
- Não é isso amor. Eu não sei é lavar, passar e cozinhar.

(Piada gentilmente cedida pela Antena3)

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

quarta-feira, maio 02, 2007

Fiz os meus Ano(u)s !

queria agradecer a todos os meus amigos..

ao João Duarte pelo seu carinho ajuda e compreensão nos momentos difíceis
ao Gonçalo por aprtilhar as suas experiÊncias e mijar no meu cachecol do SCP
ao Simões pelo seu carácter
à Ana do nuno, pela sua palavra de esperança, fé e carinho
à Maria pela sua irreverência, vivacidade e sempre amizade
à Lúcia por além de ser amiga e honesta, fazer o meu mano feliz
à Sofia por partilhar comigo uma amizade muito especial
à Joana pela sua palavra de coragem e as suas traquinices
à Ana C por marrar comigo e nunca deixar de gostar de mim da mesma forma
ao João Tiago por beber e ficar um espectáculo !
ao João P. pela sua ordinarice e por ser um compincha nas horas certas
ao Filipe por ser um coração de ouro
ao Bubu pelo seu cu e pelas babes que ainda não me apresentaste
ao Freitas por me dar estalos
à mãe Constantino por me deixa-la embebedar
à avó do Alfama por nos dar beijinhos antes e depois dos almoços
à mãe Maria Teresa pela sua beleza, classe, personalidade e reconhecimento
à mãe Maria Helena que me aturou a chorar noites a fio
ao Pai João que me faz ser tudo
ao irmão João Miguel e família.. por ser família
ao afilhado .. por me fazer perceber o valor da vida e da família
e
finalmente à minha mais que tudo.. e que finalmente alguém me completa ao fim de 29 anos..

Saudações
MCDB

terça-feira, maio 01, 2007

Isso e Aquilo!

Durante muito tempo hesitei se devia falar de isso aqui neste blog. Por várias vezes comecei a rabiscar sobre isso no meu word mas acabei sempre por desistir: no início, sabia muito pouco para poder escrever acerca de isso.

Mais tarde, houve vezes em que não me achava preparado para falar abertamente disso, e noutras vezes simplesmente não me apetecia nada pensar nisso, quanto mais escrever.
Hoje, finalmente, cheguei à conclusão que devia mesmo falar disso, até porque já pouca gente fala disso por aqui e convém que isso não caia no esquecimento geral só porque agora se fala daquilo.

Não é que eu tenha alguma coisa contra aquilo: há gostos para tudo e quem se mete naquilo há-de tirar algum gozo disso. Pessoalmente acho um bocado burgesso e nojento, mas as pessoas lá sabem onde se metem. Agora aquilo não significa que simplesmente se ignore isso.

Essa história de que se pode fazer aquilo desde que não se fale nisso comigo não cola, até porque antes disso não havia aquilo e as pessoas não sentiam falta nenhuma. Essa é que é essa.
«Isso é que era bom!» conhecem a expressão? Certamente que sim. Deixem-me que vos esclareça que era bom, sim senhores, e que ainda é. Digo-vos eu por experiência própria. Já aquilo não tem tanta piada. E não é por aquilo em si, que até é bonitinho e tudo, mas por tudo o que aquilo representa.

Sejamos sérios, aquilo é uma verdadeira javardice. Só malta com as hormonas quimica e brutalmente alteradas é que embarca numa coisa daquelas. E não é preciso ser muito inteligente para perceber que aquilo é um comportamento desviante.

Deixo aqui, uma mensagem de esperança e civilidade a todos os que ainda têm a ver com isso. E deixo um conselho: não se metam naquilo. Quanto mais não seja por causa disso.




Sempre convosco,



Cabrão de Nafarros, Mestre.

Sorry, dear!

Gastamos muitas energias a arranjá-las, a inventá-las, a prepará-las, a ensaiá-las e a dá-las. Vemo-nos muitas vezes gregos para as encontrar. Há alturas em que pensamos nelas, que as justificamos, e que até achamos que são bem boas.
Noutras vezes perdemos a paciência quando as recebemos esfarrapadas e à pressa. Tranquilizamo-nos quando são justificadas. Irritamo-nos quando são de mau pagador. E temos pena, muita pena, quando são deficientes, pelo menos ganhamos um lugar de estacionamento. Passamos a vida a ouvi-las.
Desculpas são aquelas coisas com escamas. Por isso existem muitas mal amanhadas.
Para ela.
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.