sexta-feira, dezembro 02, 2005

(clica e terás o teu Presente!)
Saudações daquele que não foi ao jantar mas está no teu coração

Amor de Cabrão - Parte IV - "O amor verdadeiro"

A- Tou
B- Tou
A- Diz!
B- É pá fui cagar e só então é que me lembrei que não te dei os parabéns. Mas não faz mal, fica para amanhã!
A- Ah agora é que te lembraste Cabrão.
B- Pois, foi do cheiro. Xau

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Ensaios sobre amor Parte I

Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo deantemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amorpassou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem,tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides,borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
Saudações,
Mestre Cabrão de Nafarros

Este país que eu adoro V

O tribunal do Seixal deu razão à família de uma criança que foi encontrada morta no esgoto. Ao que parece havia um buraco destapado em qualquer lado.

A Câmara Municipal recorreu: Algumas gravações de testemunhas não estavam em condições.

Eu gostava mesmo era de poder um dia conversar com a iluminária que interpôs este recurso...

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

E se a minha casa fosse?

Não tenho dúvidas, se a minha casa fosse um quarto era uma suite. E digo mais, se a minha casa fosse um quarto de hotel era uma suite nupcial com kitchinet e tudo!

E era a suite nupcial ideal!

Reparem bem, os casais na noite de núpcias fazem tudo menos dar umas quecas. Assim, tinham muito com que se entreter:
- Lavamva-me a roupa,
- Limpavam o nojo atrás da tv;
- Mudavam o alumínio do fogão;
- Limpavam o chão...
E assim continuavam até às sete da manhã.

No dia a seguir, ao juntarem-se aos convidados que iam degustar o resto do comer do casamento apareciam com umas olheiras enormes.

O Pai do noivo abraçava-o! "Meu filho! Tu engrandeces o nome da nossa família. A noite toda hã!"

A mãe da noiva puxava-a à parte: "Filha, usaste aquele truque que te disse?"

Logo a seguir as primas virgens da noiva: "Diz lá, diz lá: doeu? Ele foi meigo? É bem servido?"

As velhotas víuvas a uma canto acotovelam-se: "Comadre, faz-me lembrar eu mais o meu Manel. Foram oito vezes."

Enfim, telefonemas à 3 am dá nisto.

Saudações
Cabrão D´Alfama, pela primeira vez escrevendo do Monte de Froia
Mestre

quarta-feira, novembro 30, 2005

Mitos do fenómeno El Nino

Gostaria aqui de deixar a minha opinião sobre alguns exageros que se cometem na avaliação dos efeitos do El Nino, sobretudo no que respeita ao nosso país e à minha Alfama. Diz-se que as alterações climáticas serão tais que:

- As pessoas passarão a juntar o almoço com o pequeno almoço às 18h, já de noite. Eu não acredito!
- As pessoas passarão a ver a luz do dia às 16h. Eu não acredito!
- O fusco-lusco irá ficar a duas horas do lusco-fusco. Eu não acredito!
- Caírão chuvadas tais que do Jardim do Tabaco não se verá Almada quanto mais Palmela! Eu não acredito!
- A base da dieta será Queijo, Azeitonas e Fungi. Eu não acredito!
- Haverá sequências de três dias em que as pessoas verão, no conjunto, 9 horas de luz do sol. Eu não acredito!

Não acredito, mas soube bem.

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

Pequenos sinais de esperança

Este nosso cantinho à beira-mar plantado começa a registar alguns sinais positivos no sentido do desenvolvimento e social. Há uns dias li na página de economia de um diário e aproveito agora para partilhar:

- “Portugal perde salga do bacalhau” para a Noruega. Ao que parece, o bacalhau chega ao nosso país cada vez em maior quantidade já transformado pelas industrias Norueguesas, isto é, salgado em vez de congelado. É uma notícia fantástica! Poupa-se o ambiente, poupa-se trabalho e evitam-se doenças profissionais!

- “Espanha faz comboios” de AV que podiam ser feitos na fábrica da Bombardier da Amadora. Para já são apenas 21 comboios de alta velocidade que significam apenas alguns anos de trabalho. É mais uma notícia fantástica! Poupa-se o ambiente, poupa-se trabalho e evitam-se doenças profissionais!

A QUERCUS já se manifestou satisfeita com o significado ambiental destas notícias; as seguradores e o Serviço Nacional de Saúde também.

Viva Portugal
Viva a Democracia
Viva La Espagna

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

Tu

Na rua ou de leve passagem, conheço-te mas finjo que não é nada com o furacão do meu peito.

Estou num estado de desgraça, ou seja, normal. Queria o fogo de todos os cruzadores e o peso de todas as consciências dentro de mim. Gostava de ser a cama da vertigem ou um vidro enterrado na areia da praia. Isso é que é vida, isto em que andamos é preto. Quase tão preto como a própria morte.

Queria-me apaixonado por ti mas há muito que não posso.Esta coisa no peito, isto que me torce a alma, é só de pensar que te podia telefonar.

Saudações,

Mestre Cabrão de Nafarros.

Um amor assim...

Acho que todo mundo quer viver ou já viveu um amor assim, De não saber como vai ser no dia seguinte, Se vai ter algo mais ou nem mais resto ter...
Um amor que só vive o hoje e o agora, Um amor maluco que não tem rótulo, E nem sabe se quer ter... Como chamá-lo: amor, paixão? Sentimento, sensação... ? Não importa para os loucos que amam assim. Se esse amor vai sobreviver ao dia seguinte? E se amor assim aguenta: a tortura do dia-a-dia, da cara amassada da noite mal dormida. Amor que não liga para nada disso, totalmente sem convenções, apenas quer passar a noite juntos, e bem juntinhos de preferência! Que faz loucuras. Que aproveita o amor no ar, nas coisas, na vida.
Amor intenso, de caminhar, de viver juntos enquanto se pode, sem se aborrecer perguntando: até quando? Amor assim é tão raro, quase extinto, que quando surge, não se deve questionar. Não se deve querer fazer que ele dure para sempre, deve apenas ser agarrado, e vivido intensamente, sem hora, sem data, sem começo, sem meio e sem fim, deve-se viver profundamente cada momento. Porque amor assim, de tão raro que é, mesmo que não dure, terá toda uma vida para ser saboreado depois. Amor louco assim não se tenta justificar e muito menos compreender. Porque se for para ser compreendido ele morre na hora. Ele deixa de ser louco amor, e torna-se uma paixãozinha qualquer. Vira amor mediano, feijão-com-arroz. Poucos foram os que deliciaram paixão assim. Mas os privilegiados realizaram grandes feitos. Protagonizaram filmes, imortalizaram poesias, construíram monumentos. Com certeza não foram compreendidos pela medíocre maioria, porque quem vive amor assim se torna meio louco, meio artista, boêmio. Com esse amor, afinal, no final de tudo, depois acontece o seguinte: Se for deixado livre, amor assim dura para sempre!!!
Saudações,
Mestre Cabrão de Nafarros.

terça-feira, novembro 29, 2005

Naqueles momentos dou-te a razão...

... dou-te a razão quando o Plateau é o expoente máximo do Remember Alcântara.
Sempre disseste em todo o lado que fomos, que desse tais músicas, era R.A, nunca compreendi atê hoje!
Á pala da nossa amiga das tardes de domingo com o pai no sofá e a mãe na cozinha, o cd, o cd por o qual anciavas me mostrar provando assim a tua afirmação e a tua existência como ser humano!


Prova-se aqui com este excerto da capa do cd:
" Finalmente conseguimos. Valeu a pena esperar 10 anos para podermos descongelar a ideia que tivemos quando o rock dava cartas e as autorizações de edição eram impossivéis de conseguir. Felizmente o tempoencarrega-se de corrigir " quase tudo " e aqui estamos com o 1º disco de uma série de colectâneas intituladas " Remember - Alcântara Mar ". Celebramos assim 10 anos de revivalismo em Portugal. "

Músicas como: Your Love / Outfield, La Grange / ZZ Top, Bad case of Loving You / Robert Palmer, Bette Davies Eyes / Kim Carnes, Sexual Healing / Marvin Gave, Down Under / Men at Work.
Tenho pena de não constar: Surf in USA / BeachBoys, Summer of 69 / Brian Adams e Born in the USa / Bruce Springsteen.
Ao meu caro amigo, que faz esforços pesados sem banda, e lá vão as costas e depois têm que se ir lá fazer o almoço.

Saudações,

Mestre Cabrão de Nafarros.