São duas das minhas melhores noites do ano, por isso, e porque são 2 grupos muito especiais, aqui fica um pouco do que se passou em registo fotográfico..
Aniversário Mafalda:
Os Viciados do Plateau..
PS: um grande bem haja ao mano Pipo que é um fixe! mais as amigas que têm medo de andar de carro..
Saudações Cintias
MCDB
sábado, dezembro 02, 2006
sexta-feira, dezembro 01, 2006
As "línguas" e a Globalização
O ratinho estava na toca, encurralado pelo gato, que, do lado de fora,
>miava:
>- MIAU, MIAU, MIAU.
>
>O tempo passava e ele ouvia:
>- MIAU, MIAU, MIAU.
>
>Depois de várias horas e já com muita fome o rato ouviu:
>- AU! AU! AU!
>
>Então deduziu: Se há cão lá fora, o gato foi embora. Saiu disparado em busca de comida. Nem saiu bem
>da toca o gato NHAC!
>
>Inconformado, já na boca do gato perguntou:
>- Porra gato! Que m@rda é esta?
>
>E o gato respondeu:
>- Meu filho, neste mundo globalizado de hoje, quem não fala pelo menos dois idiomas morre à fome!
PS: obrigado Bigas por me ensinares estas coisas! grande beij
>miava:
>- MIAU, MIAU, MIAU.
>
>O tempo passava e ele ouvia:
>- MIAU, MIAU, MIAU.
>
>Depois de várias horas e já com muita fome o rato ouviu:
>- AU! AU! AU!
>
>Então deduziu: Se há cão lá fora, o gato foi embora. Saiu disparado em busca de comida. Nem saiu bem
>da toca o gato NHAC!
>
>Inconformado, já na boca do gato perguntou:
>- Porra gato! Que m@rda é esta?
>
>E o gato respondeu:
>- Meu filho, neste mundo globalizado de hoje, quem não fala pelo menos dois idiomas morre à fome!
PS: obrigado Bigas por me ensinares estas coisas! grande beij
quinta-feira, novembro 30, 2006
Os 3 ratinhos
poderia até ser uma história de encantar crianças, do género Bernardo & Bianca.. (para quem tem filhos ou afilhados sabe perfeitamente a que me refiro), mas não..
esta é a história do Sandrinho, Edivaldo, e Iranildo... os 3 ratinhos que eu adoptei. (repararam nos nomes brazileiros?)
vieram para as minhas mãos pequeninos pequeninos.. e sem saber quando os iria devolver, cuidei deles.. cada um na sua caixinha, tem andando comigo para todo o lado.
de vez em quando dou-lhes uns momentos de liberdade e tiro-os para fora. alimento-os com a esperança de os ver crescer e de os devolver à dona. que por sua vez os irá separar.. e oferecer..
mostro-os aos amigos com orgulho, e digo:"vês como eles são tão bonitos?!"- e logo todos me pedem para ficar com um deles.. ao que eu digo eles têm dona.. não posso..
talvez ela até me deixe ficar com um..
no outro dia o Iranildo começou a tossir.. fui logo ver o que era.. e descobri que estavam todos azuis.. corri a resolver o problema não fossem ficar com doenças de respiração para o resto da vida, e logo tudo se resolver pelo melhor.
ahhh... que bonito é vê-los todos os dias.
vou sentir falta deles. e da dona..
Saudações Helvet Packardianas
Cabrão da Boina
Mestre
esta é a história do Sandrinho, Edivaldo, e Iranildo... os 3 ratinhos que eu adoptei. (repararam nos nomes brazileiros?)
vieram para as minhas mãos pequeninos pequeninos.. e sem saber quando os iria devolver, cuidei deles.. cada um na sua caixinha, tem andando comigo para todo o lado.
de vez em quando dou-lhes uns momentos de liberdade e tiro-os para fora. alimento-os com a esperança de os ver crescer e de os devolver à dona. que por sua vez os irá separar.. e oferecer..
mostro-os aos amigos com orgulho, e digo:"vês como eles são tão bonitos?!"- e logo todos me pedem para ficar com um deles.. ao que eu digo eles têm dona.. não posso..
talvez ela até me deixe ficar com um..
no outro dia o Iranildo começou a tossir.. fui logo ver o que era.. e descobri que estavam todos azuis.. corri a resolver o problema não fossem ficar com doenças de respiração para o resto da vida, e logo tudo se resolver pelo melhor.
ahhh... que bonito é vê-los todos os dias.
vou sentir falta deles. e da dona..
Saudações Helvet Packardianas
Cabrão da Boina
Mestre
terça-feira, novembro 28, 2006
Wikipedia
segunda-feira, novembro 27, 2006
Resumindo...
A verdade é que nos dias que correm só há uma coisa que me deixa verdadeiramente fodido. Ouvi dizer que andam por aí uns idiotas a tentar roubar-me o sujeito, o predicado e o complemento directo. E como se isso ainda não bastasse, também querem mudar o nome ao meu rico, e mesmo muito querido, aposto. Resumindo: estou indignado!
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.
Insónias
Pela noite dentro, e porque a vida está difícil, as televisões fazem saldos, o que torna o espaço publicitário acessível a uma colorida variedade de personagens.
Retive um, o "vidente António Monteiro, especialista em produtos naturais". Filmado à beira-mar, olhos no infinito e colarinhos espraiados à largura dos ombros, o homem era, em si, um tratado. Mas fixei-me mais no conteúdo: "vidente especialista em produtos naturais" representa eclectismo, ou o homem é apenas um comerciante de cogumelos silvestres?
Era isto ou era o ralador de carne que tira ossos as cenouras e no entretanto ficamos um six pack que depois passa a truck tyre!
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.
Retive um, o "vidente António Monteiro, especialista em produtos naturais". Filmado à beira-mar, olhos no infinito e colarinhos espraiados à largura dos ombros, o homem era, em si, um tratado. Mas fixei-me mais no conteúdo: "vidente especialista em produtos naturais" representa eclectismo, ou o homem é apenas um comerciante de cogumelos silvestres?
Era isto ou era o ralador de carne que tira ossos as cenouras e no entretanto ficamos um six pack que depois passa a truck tyre!
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.
O meu primeiro texto sobre o país dos escudos e não só!
O país anda, mesmo que em segredo - sempre há pudor das classes pensantes em manifestar adesão a estas coisas da populaça -, empenhado na reflexão sobre a identidade nacional, absorvido na procura de alguém que a corporize ou tenha corporizado, na demanda desse símbolo último, porque de carne e osso, do pátrio orgulho que estende bandeiras nas fachadas e põe as almas a marchar contra os canhões.
Ao contrário de outros patriotismos que se projectam no futuro, o português tem o passado como horizonte. Urge, pois, fazer a transição. Impõe-se, porém, alguma cautela. Movimentos bruscos podem deitar tudo a perder, aconselha a prudência que nos identifiquemos com o presente antes de ousarmos o porvir.
Temos, assim, um país onde, cada vez mais, prolifera essa ideia liberal de que a felicidade geral resultará do livre exercício de todos os egoísmos, de que o mercado vale mais do que o Estado, de que a cultura é válida enquanto actividade lucrativa.
Temos a Floribella, os Morangos com Açúcar, os programas matinais das televisões. Temos muitos leitores de Paulo Coelho e de Margarida Rebelo Pinto, temos galos de Barcelos, Alberto João Jardim, Filipe La Féria. Temos o teatro de revista, pois, a gargalhada pronta quando alguém diz "merda" ou quando solta ruídos corporais, traques, arrotos ou postas de pescada. Temos o Interior que definha, enterrado desde sempre pela sobranceria litoral, mais enterrado ainda na hora em que os agentes financeiros de antanho assim decidiram, como quando os banqueiros de oitocentos cobravam juros de vinte por cento no país profundo, contra os meros cinco por cento com que ajudavam ao desenvolvimento das urbes costeiras.
Temos coiratos, torresmos e cervejas mini. Caracóis e moelas e pipis. Temos jornais gratuitos que satisfazem a maioria e jornais pagos que desiludem a minoria.
Temos toiros. Temos praças de toiros, forcados, campinos, monárquicos de bigode farfalhudo em torno das arenas.
Temos ignorância para dar e vender, boçalidade para encher mil covas da Iria.
Temos Fátima e fado, pois claro.
E gente que prefere ir à bola a ter comida no prato. Temos dormência nas cabeças e pujança nos punhos. Temos pessoas que cospem no chão coberto de bosta de cão. Somos nação! Temos centros comerciais, cada vez mais. E cidades que caem, património à mercê da erosão, mais em conta do que a implosão. Temos vaidades fúteis que se mostram, talentos que se escondem com vergonha. Temos estupidez plastificada, porque não há estupidez no que é genuíno.
Temos calhaus com dois olhos, quatro olhos cinco seis sete mil olhos. Que falam. E opinam. E tentam ironizar. Sobre tudo e contra todos, porque assim chegamos à tal ideia de que os egoísmos se equilibram, de que a mão invisível nos conduzirá à felicidade terrena, sem que um qualquer estado tiranizante tenha de contribuir para isso.
Portanto, solenemente, proponho, aqui e agora, que esqueçam tudo o que escrevi e me mandem á merda!
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.
Ao contrário de outros patriotismos que se projectam no futuro, o português tem o passado como horizonte. Urge, pois, fazer a transição. Impõe-se, porém, alguma cautela. Movimentos bruscos podem deitar tudo a perder, aconselha a prudência que nos identifiquemos com o presente antes de ousarmos o porvir.
Temos, assim, um país onde, cada vez mais, prolifera essa ideia liberal de que a felicidade geral resultará do livre exercício de todos os egoísmos, de que o mercado vale mais do que o Estado, de que a cultura é válida enquanto actividade lucrativa.
Temos a Floribella, os Morangos com Açúcar, os programas matinais das televisões. Temos muitos leitores de Paulo Coelho e de Margarida Rebelo Pinto, temos galos de Barcelos, Alberto João Jardim, Filipe La Féria. Temos o teatro de revista, pois, a gargalhada pronta quando alguém diz "merda" ou quando solta ruídos corporais, traques, arrotos ou postas de pescada. Temos o Interior que definha, enterrado desde sempre pela sobranceria litoral, mais enterrado ainda na hora em que os agentes financeiros de antanho assim decidiram, como quando os banqueiros de oitocentos cobravam juros de vinte por cento no país profundo, contra os meros cinco por cento com que ajudavam ao desenvolvimento das urbes costeiras.
Temos coiratos, torresmos e cervejas mini. Caracóis e moelas e pipis. Temos jornais gratuitos que satisfazem a maioria e jornais pagos que desiludem a minoria.
Temos toiros. Temos praças de toiros, forcados, campinos, monárquicos de bigode farfalhudo em torno das arenas.
Temos ignorância para dar e vender, boçalidade para encher mil covas da Iria.
Temos Fátima e fado, pois claro.
E gente que prefere ir à bola a ter comida no prato. Temos dormência nas cabeças e pujança nos punhos. Temos pessoas que cospem no chão coberto de bosta de cão. Somos nação! Temos centros comerciais, cada vez mais. E cidades que caem, património à mercê da erosão, mais em conta do que a implosão. Temos vaidades fúteis que se mostram, talentos que se escondem com vergonha. Temos estupidez plastificada, porque não há estupidez no que é genuíno.
Temos calhaus com dois olhos, quatro olhos cinco seis sete mil olhos. Que falam. E opinam. E tentam ironizar. Sobre tudo e contra todos, porque assim chegamos à tal ideia de que os egoísmos se equilibram, de que a mão invisível nos conduzirá à felicidade terrena, sem que um qualquer estado tiranizante tenha de contribuir para isso.
Portanto, solenemente, proponho, aqui e agora, que esqueçam tudo o que escrevi e me mandem á merda!
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.
há quem assine posts assim
sempre convosco...
:)
estamos sempre convosco
estamos sempre convosco
estamos sempre convosco
não vos deixaremos mais..
e força Spoorting allez
e força Spoorting allez
e força Spoorting allez
e força Spoorting allez allez..
eu assino:
Saudações Leoninas !
MCDB
PS: desculpa qq coisinha.. Mestre Nafarros.. lol
:)
estamos sempre convosco
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não vos deixaremos mais..
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MCDB
PS: desculpa qq coisinha.. Mestre Nafarros.. lol
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