terça-feira, dezembro 05, 2006

Ressalva em modo de resposta a reclamação do tipo restauração colectiva... lol

Caro leitor,

a sua reclamação, mereceu a nossa melhor atenção!
Desta forma iremos proceder urgentemente à reparação do dano que vos terá sido causado.
Permitiria-me apenas ressalvar o seguinte:

a) apesar de percorridos mais de 10 sites de music codes, não conseguimos encontrar a música tradicional da Irmandade -"passo doble"

b) ao contrário do que certos e determinados personagens que integram 2/3 da Santíssima dizem, este espaço é público mas não restrito, logo dando a hipótese de que quaisquer que sejam os comentários editados, sejam dignos do direito de ser respeitados e logo por isso não censurados

c) qualquer membro do blog, reserva-se no direito de basicamente escrever neste diário, e editar, todo e qualquer material relacionado ou não com a Irmandade de forma que o resultado seja exactamente aquilo que não se pretende para este blog, isto é: uma linha directiva, um objectivo, um conceito, ou qualquer tipo de estrutura que atente contra a liberdade criativa e o princípio básico da vivência de Cabrão -> 'a imprevisibilidade que a todos nós os 4 nos equilibra e fascina'

concluindo assim,

para mais e qualquer esclarecimento, por favor consultar os estatutos da Irmandade.. ops.. alguém se esqueceu de acabar o trabalho que começou.. por isso não em meu nome mas da Irmandade, desconsiderem como link para videos.. aquilo que na realidade vos dirige para os estatutos..

sem mais assunto de momento,
com os melhores cumprimentos

Saudações
Santíssima Trindade

cavalo À solta

"minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve,
breve instante da loucura..
minha ousadia,
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.."

Obrigado Jose Carlos Ary dos Santos, por nos demonstrares subtilmente o valor das palavras, num tempo em que a sensura era desde o amargo na boca, à dor que consumira até aos ossos, os que não andaram a dormir durante esse tempo.
Que a minha pena e o coração me leve onde quiserem, pois no saber de certas certezas, está a riqueza do meu ser. E como menino que ouve os "pais" a ralhar, cala-se e sonha.. senta-se e sente.. chora e escreve.. mais uma vez.. porque é o momento que parte de dentro que eleva a felicidade.. que constrói o ego, que que nos forma e educa. Não as formas exteriores.. essas esculpidas pelos outros, em nada nos fazem arte.

Saudações pela Novena que decorre
CDB
Mestre

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Um interrogatório demente

Enquanto esperava pelo início das aulas hoje um pseudo colega ressabiado fez-ce um interrogatório demente.
Perante a proximidade a uma lésbica daquelas mais másculas que o maior macho, as perguntas foram as seguintes:
Preferias comer aquela gaja ou um gajo?
Preferias comer aquela gaja ou um gajo que tivesse virado gaja depois de uma operação? Preferias comer aquela gaja ou um ser todo feminino, com mamas e um bom cu, mas com "piroca"?
Acho que nenhuma! Já no caminho para casa, novo interrogatório.
Preferias ir ao cu a um gajo ou que o gajo te fosse ao cu a ti? Era igualmente mau, retorqui.
Já em casa, sozinho, continuei a reflexão.
Passei do sexo puro para um pensamento mais sentimental e perguntei-me: Se tivesse que ser trocado pela minha companheira, preferiria ser trocado por um gajo ou por uma gaja? Concluí que se fosse trocado por um gajo isso significaria que eu seria um falhado que perdia para o outro, que até podia nem ser melhor do que eu, mas era capaz de criar essa ilusão.
Se fosse trocado por uma mulher, havia duas conclusões plausíveis: seria eu um gajo tão incompetente nas minhas funções masculinas que fiz uma mulher descrer nos homens e virar lésbica ou, pelo contrário, seria o homem perfeito, de tal modo que a cachopa pensou: «Se nem com um homem destes deu certo, é porque sou mesmo lésbica».
Acredito nesta segunda hipótese, pelo que preferia ser trocado por uma gaja.Indo mais longe e pensando num exemplo mais concreto. Se eu chegasse a casa e visse a minha carissima na cama com outro gajo, dava-lhes um tiro a cada um, ou simplesmente pedia gentilmente que fossem acabar na puta que os pariu!
Se a visse na cama com uma mulher, dava-lhes uma foda às duas (nem que fosse preciso ameaçá-las com a pistola para que aceitassem). Definitivamente, a ser encornado, que seja por uma relação lésbica!
Desculpe os termos,
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros Mestre.

Cada um tem o Kennedy que merece!

Fala-se por estes dias que o caso Camarate vai, finalmente, a julgamento. Quanto a mim é um erro! É dos poucos momentos da nossa história em que fomos, de facto, desenvolvidos.

Portugal precisa do seu Kennedy. Quando se descobrir que, tal como é do conhecimento geral, que Sá Carneiro e Amaro da Costa foram vítimas de atentados, o país perde um mito.

Acreditem! No momento em que se provar de facto, que ouve uma bomba, feita pelo Sr. A, a mando do Sr. B, que fez rebentar o avião tudo deixa de fazer sentido. O próprio Santana Lopes deixará de falar no PPD PSD de Sá Carneiro.

Deixo dois ou três exemplos históricos:

- Um boa fatia da juventude usa t-shirts com a imagem de Che Gevara. Se o sr. Che tivesse morrigo de gripe ou de sifilis ninguém as usaria. Ou se todos soubessem, tal como sabem, que foi o Fidel que o arrumou...

- O Doors só são bons porque o Jim Morrinson morreu de overdose. Ou acham que eles continuariam a fazer aquela música, impossível de ouvir mais de um minuto seguida, durante uma carreira de 30 anos e as pessoas continuariam a comprar?

O próprio Sá Carneiro, se continuasse a governar, não era mais que o Cavaco...

Deixem-nos por favor sonhar que um dia tivemos um primeiro-ministro competente e morreu misteriosamente tipo Kennedy ou Rabin... é um cheirinho de país desenvolvido.

Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre

Continuar a correr

Há quem os esconda e há quem não tenha qualquer problema em enfrentá-los.
O medo espreita a cada esquina, por cima do nosso ombro, por vezes é tão subtil que nem damos por ele, mas ele está lá, acreditem que ele está quase sempre lá. A cada passo importante que damos, em cada decisão crucial que tomamos se espreitarmos bem pelo canto do nosso olho vamos poder vê-lo lá a acenar-nos como que a dizer “Não te esqueças, eu estou aqui”.
Por vezes é muito difícil enfrentar os nossos medos, alguns demoramos mesmo uma vida inteira e acabamos até por não os conseguir superar.
Mas apesar de sabermos que o medo é uma constante da vida, não podemos viver na sua sombra, não podemos estar sempre a tentar escondermo-nos dele, assim a vida deixaria de fazer sentido, deixaria de ser realmente vivida… a esperança tem de ser mais forte, viver um dia de cada vez, lutar pela nossa felicidade até já não termos mais forças, corrermos até cair, e mesmo quando estivermos no chão, com as forças que nos restam, vamos continuar a espernear até aparecer alguém que nos dê a mão e que nos consiga levantar de novo para podermos continuar a correr.
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.