Há tanta gente por aí a sofrer em silêncio.
No ritmo diário a que a sobrevivência pela vida nos obriga, não nos chegamos a aperceber que não existem más pessoas. Nós é que lhes damos esse título, porque fomos pouco sensíveis à sua condição, e elas reagiram mal.
Experimentemos dar-lhes um sorriso carinhoso de bom dia. Perguntar primeiro se tá tudo bem, de saúde, da família, e dar-lhes uma identidade emocional e afectiva. No contexto da profissão, e para quem gere pessoas, aprende-se isto muito depressa. Bem como o facto de saber manter distância, para poder exercer autoridade.
Eu penso que somos nós a fazer as pessoas. Elas são como crianças. Não nascem bebés maus. Nós é que os forçamos a ser assim, porque eles aprendem a ser assim para se defenderem das agressões que, mais uma vez nós lhes inferimos.
Eu transmiti os cumprimentos teus à Irmandade, tal como me foi pedido.
E eles agradeceram.
Saudações Balblarianas
Mestre Cabrão da Boina