Gastamos muitas energias a arranjá-las, a inventá-las, a prepará-las, a ensaiá-las e a dá-las. Vemo-nos muitas vezes gregos para as encontrar. Há alturas em que pensamos nelas, que as justificamos, e que até achamos que são bem boas.
Noutras vezes perdemos a paciência quando as recebemos esfarrapadas e à pressa. Tranquilizamo-nos quando são justificadas. Irritamo-nos quando são de mau pagador. E temos pena, muita pena, quando são deficientes, pelo menos ganhamos um lugar de estacionamento. Passamos a vida a ouvi-las.
Desculpas são aquelas coisas com escamas. Por isso existem muitas mal amanhadas.
Para ela.
Sempre convosco,
Cabrão de Nafarros, Mestre.
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