O professor bate no aluno, que saca da navalha, roubada a um primo, que recebeu do pai, que lhe assina as faltas, como se estivesse doente, porque não quis ouvir falar do Sócrates, na aula de Filosofia, que pensou ser o PM.
Ou então:
O sistema destroi a motivação dos professores recém formados que são absolutamente explorados, sobretudo quando comparados com os seus colegas com 30 anos de carreira.
Os pais demitem-se da função de educar, porque sim ou porque não têm tempo, criando um bando de míudos mimados e egocêntricos que gastam mais dinheiro em telemovel do que eu quando já ganhava o meu ordenado e as chamadas eram caras.
Estuda-se durante doze anos e não se aprende rigorosamente nada, nem mesmo o mais simples dos ofícios, e a prespectiva que se tem do ensino e das oportunidades de emprego é nula.
Tudo isto para dizer que na escola em que fiz a primária, um T4 na Av. Miguel Bombarda com um terraço interior, o principal divertimento era fazermos corrigas de pneus com os usados gentilmente oferecidos pela oficina do r/c.
Não me considero mais que a geração actual, aliás o facto de não ter paciência para esta geração pirçada de inspiração New Wave/Morangos com Açucar quer apenas dizer que o meu tempo está a passar, mas o que é facto é que eu sei enviar sms e mms em Português, mas eles coitados, sem culpa nenhuma, não fazem ideia da técnica necessária para conduzir um pneu.
Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre
PS: Se alguém encontrar aquele pneu Continental de jante 14, tamanho 155/60, com que eu ganhei várias competições entre em contacto comigo sff. Isso ou alguns colegas meus da primária.
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