Vi com grande atenção o programa de Domingo da RTP sobre os grandes portugueses. Por um lado, tinha alguma curiosidade em saber quem seria votado o grande português, por outro, era uma boa oportunidade para aprender algo mais sobre a história.
Antes da emissão estava dividido entre duas personalidades, não tanto por um conhecimento profundo da sua existência, antes por um raciocínio muito simples:
- D. Afonso Henriques fundou o país;
- D. João II conduziu-o no seu momento mai brilhante.
Ainda assim, seria sempre impossível para mim não simpatizar com o homem que fez a baixa e a região demarcada do douro.
O programa foi andando e a votação deu:
3º O Schindler Português em 7 dias;
2º O Ditador sem país;
1º O Fascista da vida modesta.
Claro que o comentário sobre Aristides Sousa Mendes é uma piada. De resto, qualquer posição, inclusive o 1º lugar seria defensável.
Por outro lado, tenho muita pena mas… antes o fascista da vida modesta do que o ditador sem país.
Foi pena. Perdemos uma boa oportunidade de conhecer mais a nossa história e a nossa identidade, perdemos uma oportunidade de elegermos qual de nós foi, de facto, o mais brilhante e optamos por referendar Sócrates e o 25 de Abril.
Assim, quem ganhou foi Salazar - mostramos que enquanto povo não temos inteligência para viver em democracia. Ainda por cima demos-lhe a primeira vitória em que ele não precisou de condicionar os resultados.
Antes da emissão estava dividido entre duas personalidades, não tanto por um conhecimento profundo da sua existência, antes por um raciocínio muito simples:
- D. Afonso Henriques fundou o país;
- D. João II conduziu-o no seu momento mai brilhante.
Ainda assim, seria sempre impossível para mim não simpatizar com o homem que fez a baixa e a região demarcada do douro.
O programa foi andando e a votação deu:
3º O Schindler Português em 7 dias;
2º O Ditador sem país;
1º O Fascista da vida modesta.
Claro que o comentário sobre Aristides Sousa Mendes é uma piada. De resto, qualquer posição, inclusive o 1º lugar seria defensável.
Por outro lado, tenho muita pena mas… antes o fascista da vida modesta do que o ditador sem país.
Foi pena. Perdemos uma boa oportunidade de conhecer mais a nossa história e a nossa identidade, perdemos uma oportunidade de elegermos qual de nós foi, de facto, o mais brilhante e optamos por referendar Sócrates e o 25 de Abril.
Assim, quem ganhou foi Salazar - mostramos que enquanto povo não temos inteligência para viver em democracia. Ainda por cima demos-lhe a primeira vitória em que ele não precisou de condicionar os resultados.
Cagar nisso, os ingleses têm a Diana no top ten...
Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre
PS: Alguém algum dia avisará a Odete que sobe a calçada que não existem regimes comunistas democratas e que essa coisa de se pagar o dízimo faz lembrar a Maná?
Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre
PS: Alguém algum dia avisará a Odete que sobe a calçada que não existem regimes comunistas democratas e que essa coisa de se pagar o dízimo faz lembrar a Maná?
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