(andava a matutar nisto e agora que o Nafarros começou aproveito…)
Exite um falta de coordenação absoluta entre Deus nosso Senhor e o Homem. Não sei o que nos terá sido transmitido no paraíso, nem tão pouco se tinha mais árvores que o Alentejo, mas que a mensagem não passou tenho a certeza.
Nem vou comentar a atitude radical de Nosso Senhor por causa de 10 cêntimos de maça, muito menos o facto de ter safo o Noé do dilúvio, falo apenas das divergências evidentes dos nossos dias.
Por exemplo, o dedo mindinho! Para que serve?
Se é verdade que, com a unha desenvolvida, dá para coçar um conjunto de orifícios, se é verdade que quem toca guitarra precisa dele para fazer alguns acordes, a verdade é que, tirando isso… nada. A mão funciona sobretudo como pinça e, portanto, sería muito mais útil termos dois polegares.
Reparem que o homem, no seu processo criativo, atribui a todos os desenhos animadosapenas quatro dedos. Na minha opinião muito bem!
O problema nem é tanto termos um dedo inútil, é, sobretudo, o receio que tenho de estarmos a descuidar uma utilidade extrordinária. É que o apêndice sempre serve para alguns terem um dia de baixa e, por via da sua inutilidade, para catalogar alguns “mais que tudo” de amigas nossas.
Podiamos iniciar a moda: “Olha, lá vem a Carla com o seu mindinho!” mas não era a mesma coisa.
Depois continuo, a cachopa está deitada de casaco porque tem frio…
Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre
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