Todo o país assistiu, com mais ou menos atenção, à repetição das notícias do jovem actor da novela Morangos com Açúcar.
Contudo, custa-me um pouco a perceber a necessidade da repetição exaustiva de determinadas imagens e comentários ou mesmo a cobertura em directo do funeral, inclusivamente com recurso a imagens aéreas (neste particular, apelo à vossa imaginação para a sensação que deverá ser o barulho de um helicóptero a sobrevoar o funeral de um ente querido...).
Quando pensava que pouco ou nada me poderia surpreender da Estação do Senhor, eis que vejo, a tal novela imitação de uma outra brasileira, de resto conhecida por ser particularmente apreciada pelos mais jovens, a passar no horário nobre da TV.
Talvez não seja a exploração miserável da morte do jovem actor, talvez seja apenas a morte com açúcar, talvez seja eu a brincar com as palavras. Mas só talvez.
Saudações
Cabrão D´Alfama
Mestre
1 comentário:
os pais queriam um funeral privado.. mas o José Eduardo Moniz convenceu-os a ser uma cerimónia pública para fazer chorar o povo.. pelo que eles acederam... e assim o tio José pode assinar mais um contrato de milhares de contos à publicidade passada durante os intervalos antes e depois do funeral televisivo...
publicidade com açúcar...
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