terça-feira, outubro 18, 2005

Vado a ritornare senza te, babo!

Sempre escrevi. Desde miúdo. Gosto muito de o fazer. Nos momentos em que estou mais cansado, mais frágil e nos momentos em que agarro nesta raiva que tenho pela vida e a transformo em palavras. Deveria ter outro sentimento por ela. Pela vida.
Mas a verdade é que é sobretudo raiva que lhe tenho. E como sou teimoso, só para a contrariar, vivo-a intensamente. Cada dia como se fosse o ultimo. Gosto das coisas e das pessoas da mesma forma. Intensamente. Só assim faz sentido. É com esta mesma força, que vivo agora algumas mudanças na minha vida, principalmente a nível pessoal, que diga-se a bem da verdade, há algum tempo que as desejava e as esperava por reconhecer e descobrir.
Tenho coisas por fazer, sítios por visitar, pessoas por descobrir. Tenho promessas feitas a mim próprio, que tenho que cumprir. Cumpro sempre aquilo que me prometo. Por isso também faço tão poucas promessas. A mim. Aos outros. Porque há uma palavra que se chama saudade. A presença. Estarei la e tu tambem. Onde me fizeste conhecer o Mundo. Onde respirei pela primeira vez, onde abri os olhos para te ver. Onde te chamei pai pela primeira vez...


Saudações,

Mestre Cabrão de Nafarros

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