quarta-feira, julho 25, 2007

Só um pouco de tornozelinho, por favor!

Não sei se sabem, mas à uns 40/50 anos atrás um homem ficava doido quando via os joelhos a uma mulher. Parece (e é) estranho, mas era uma coisa normal nas aldeias daqueles tempos.
Tanto rapazes como raparigas andavam sempre com montes de roupa vestida; era tanta que podiam muito bem ir viver para os pólos sem passar frio.
As moças, para além do vestido de noite (acho que era esse o nome), ainda andavam com uma camisola grossa e, pelo menos, uma saia gigante vestida (digo pelo menos, porque muitas vezes andavam com duas). Os jovens andavam com o belo do par de ceroulas e com um par de calças mais grossas que uma parede (podiam não ter dinheiro para comer, mas não podiam passar sem um bom par de calças grossas).Enquanto eram jovens, só era permitido aos rapazes mandar uma queca antes do casamento, mas só quando iam à tropa.
O responsável do pelotão costumava agarrar neles todos, levava-os às putas e depois ficava a ver, com certeza para satisfazer um qualquer fetiche marado. As raparigas, como em qualquer sociedade que se rege pelos valores cristãos, tinham que esperar pelo casamento para poder provar os prazeres da carne (mas poucas vezes, porque o prazer leva ao inferno), se não eram umas galdérias, umas pêgas, umas pecadoras!Quando finalmente casavam, era o paraíso para ambos. Os homens podiam apanhar grandes bebedeiras e espancar as mulheres, e estas podiam cozinhar para eles e apreciar uma bela carga de porrada (era a educação daquele tempo). Quanto a sexo, não podia ser melhor. Se fosse um bom casamento, podiam mandar 2 - às vezes 3 - quecas por ano, mas sempre vestidos e com a luz apagada. Não sei como é que eles conseguiam fazer putos assim, por mais voltas que dê à imaginação, mas o certo é que eles tinha quase sempre mais de 4 filhos (será esta a solução para combater a baixa taxa de natalidade em Portugal??). Bem, para quem tinha que trabalhar mais de 12 horas, aquilo não devia ser nada...Ora, de quem será a culpa destes estranhos hábitos? Da religião, como é óbvio. E não, isto não é a mania de culpar quem está mais próximo, é um facto. O cristianismo (desculpem-me os seus crentes) sempre foi uma grande bosta, que serviu apenas para enriquecer o clero e manipular o povo. Não sei se sabem, mas o casamento só foi permitido pela igreja cristã por volta do século XII, mas só entre pessoas com mais de 11 graus de consanguinidade. Isto é daquelas coisa que não ensinam aos putos na missa, porque não lhes convém; preferem antes mostrar aquela face bonitinha, tipo floribella (pura e inocente) e meter medo aos putos com os castigos de deus. Porque não lhes falam antes da caça às bruxas e aos lobisomens, ou então sobre o consílio (penso que é assim que se chama) realizado para decidir o que ia entrar na bíblia actual. Bem, deixem-me é parar por aqui, se não tenho texto até amanhã.
Sempre convosco ao sol,
Cabrão de Nafarros Mestre.

domingo, julho 22, 2007

dialectos de ternura


por entre pensamentos e emoções..
entre sentimentos e acções.
o final de tarde vai chegando,
e enquanto que o estomago se vai aconhegando,
o coração vai apertando..
aquela saudade antecipada surge um pouco,
não dói mas custa, e o sorriso no silêncio confirma isso mesmo.
é assim que se percebe e se dá valor ao momento.
à felicidade que é só presente. não é passado, não é futuro.
E a memória ajuda a confirmá-lo.
E assim talvez perceber como de janeiro a julho parece tanto mais tempo.. como parece tão pouco para o todo que ainda sonhamos realizar. É assim que se percebe como se passa à fase seguinte. E se muda. E se entende o que há a fazer para que não existam problemas, só soluções.
"Faço V de vitória, porque hoje eu sou rei Ao lado da rainha com que sempre sempre sonhei Foi por isto que esperei em cada noite que amei Ou pensei que amei, porque é agora que eu sei A razão da palavra consagrada Que tanta gente dá á toa, em troca de quase nada Ela não ‘ta espantada, pelo contrário relaxada Revê-se na expressão da expressão enamorada E diz-me..." ddt DW
Saudações
MCDB