terça-feira, julho 17, 2007

Era uma vez uma lebre pela direita....

Era uma vez....
Saí da porta do restaurante, sozinho e amorfo, defrontando mais uma tarde latejante de verão. Já basta o barulho da cidade e do trabalho. Caminhei, esforçando-me para ser o mais relaxado possível.
Mas eis que surge uma mulher apressada, ultrapassando-me pela direita. Era mais uma daquelas lebres ideais para os corredores de fundo. Senti vertigens, e suspirei impotente:
- Ó meu deus…

Ela, na passada, torneou a cabeça para trás com aquela graça feminina encantadora. No entanto, desencantada e dócil, lamentou:
- Preferia ser admirada antes pela minha cara…

Procurei a veia poética que há em cada português, não a podia deixar assim desconsolada:
- Quem tem um cú desses, não precisa de cara.

Ela seguiu resignada à verdade ou ignorando-me, qual a diferença? Foi consequente.
A verdade é que ainda hoje não me recordo da sua cara. Uma pessoa sem rosto na multidão, ó mas que sem rosto!

E fundo no meu peito sempre esta sensação que a vida me ultrapassa, “Trago boca pra comer e olhos pra desejar, tenho pressa de viver que a vida é àgua a correr, venho do fundo do tempo, não tenho tempo a perder”.
Deste modo uma psicologa tem duas vias para o sucesso: É podre de boa e amantizou-se bem. Ou é uma entre mil que realmente tem uma percepção e sabedoria únicas sobre a alma humana sendo humilde e de uma simpatia invulgar. “Se a vida passa por si é porque não o despreza”. I’m just a poor boy who wants to be bigger than life. “Aquela mulher amou por amor se fez fadista, tão longe o sonho a levou que deus a perdeu de vista”. Dra, estou apaixonado por si. “São 60 €”.
Senpre convosco,
Cabrão de Nafarros Mestre.

E um Balcão de Banda?

A comissão europeia elegeu este ano como o da “igualdade de oportunidades”. Um movimento para um mundo mais civilizado, contra a descriminação.

Este fim de semana que findou, ocorreu, na praça do Comércio, a festa da “diversidade e igualdade de oportunidades”. É incrivel a falta de divulgação que este evento importante mereceu. Afinal, canal público para quê? A publicidade apareceu quando o evento já estava a decorrer.


Várias associações de solieriadade social deram-se a conhecer, em dezenas de tendas. Um espaço de divulgação e informação. Espetáculos musicais e workshops a toda a hora. Um evento enriquecedor.

O aspecto negativo que eu registei é fenómeno que se instalou no nosso mercado. O comércio tradicional morreu. Mesmo nestas tendas de divulgação, os “balconistas” tinham uma atitude demasiado passiva. Era ver a tenda com os vários items expostos e eles lá atrás sentados, refastalados, à espera que alguém os incomodasse.

Para desenvolver este assunto e falar do comércio e serviços, teria que escrever outro ou outros vários artigos. E perderam-se expressões tão bonitas como:

- Tenha a bondade.

Hoje, nem boa tarde. Quanto mais um robusto e imperativo:
- DIGA!

Haja brio e gosto em comunicar.


Para além, por causa de umas cervejas, que nem eram para mim, tive que dar 3 euros à opus gay!




Sempre convosco,

Cabrão de Nafarros Mestre

segunda-feira, julho 16, 2007

Evidentemente... a reacção!

Na sequência de uma série de acontecimentos nefastos cumpre-me esclarecer, mantendo, naturalmente, o sentido crítico sobre aquilo que eu próprio julgo conveniente e correcto e, não obstante os efeitos possivelmente negativos do meu esclarecimento, ainda que muitos possam não entender as minhas palavras enquanto tal, repito, cumpre-me esclarecer que:

- Julgo apropriado o cabal distanciamento e a consequente interpretação pela positiva dos actos e omissões aqui referenciados;
- Não julgo necessárias acções impulsivas de retaliação, ainda que, em certas circunstâncias, possa parecer mais adequado;
- O tempo dissipará certas dúvidas, avolumará outras e, certamente, riscará muitas aduelas de portas.

Sem mais,

Saudações
CDA