quarta-feira, novembro 30, 2005

Um amor assim...

Acho que todo mundo quer viver ou já viveu um amor assim, De não saber como vai ser no dia seguinte, Se vai ter algo mais ou nem mais resto ter...
Um amor que só vive o hoje e o agora, Um amor maluco que não tem rótulo, E nem sabe se quer ter... Como chamá-lo: amor, paixão? Sentimento, sensação... ? Não importa para os loucos que amam assim. Se esse amor vai sobreviver ao dia seguinte? E se amor assim aguenta: a tortura do dia-a-dia, da cara amassada da noite mal dormida. Amor que não liga para nada disso, totalmente sem convenções, apenas quer passar a noite juntos, e bem juntinhos de preferência! Que faz loucuras. Que aproveita o amor no ar, nas coisas, na vida.
Amor intenso, de caminhar, de viver juntos enquanto se pode, sem se aborrecer perguntando: até quando? Amor assim é tão raro, quase extinto, que quando surge, não se deve questionar. Não se deve querer fazer que ele dure para sempre, deve apenas ser agarrado, e vivido intensamente, sem hora, sem data, sem começo, sem meio e sem fim, deve-se viver profundamente cada momento. Porque amor assim, de tão raro que é, mesmo que não dure, terá toda uma vida para ser saboreado depois. Amor louco assim não se tenta justificar e muito menos compreender. Porque se for para ser compreendido ele morre na hora. Ele deixa de ser louco amor, e torna-se uma paixãozinha qualquer. Vira amor mediano, feijão-com-arroz. Poucos foram os que deliciaram paixão assim. Mas os privilegiados realizaram grandes feitos. Protagonizaram filmes, imortalizaram poesias, construíram monumentos. Com certeza não foram compreendidos pela medíocre maioria, porque quem vive amor assim se torna meio louco, meio artista, boêmio. Com esse amor, afinal, no final de tudo, depois acontece o seguinte: Se for deixado livre, amor assim dura para sempre!!!
Saudações,
Mestre Cabrão de Nafarros.

2 comentários:

Anónimo disse...

Fico satisfeito por teres percebido.

CDA

Anónimo disse...

De qualquer forma, em jeito de pequeno elogio, foi a merdinha mais bem conseguida que esse cérebro de amendoim aqui consegui escrever...

CDA